30 de abril de 2012

'Arde outra vez no meu coração...'


Saiba pra onde está indo...


Valorize-se



"Quem não te procura, não sente sua falta. 
Quem não sente sua falta, não te ama. 
O destino determina quem entra na sua vida, 
mas você decide quem fica nela. 
A verdade dói só uma vez. 
A mentira dói cada vez que você lembra. 
Então, valorize quem valoriza você 
e não trate como prioridade quem te trata como opção."
Autor desconhecido

Paradoxos de nosso tempo


Temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos.
Auto-estradas mais largas, 
mas pontos de vista mais estreitos. 
Gastamos mais, mas temos menos. 
Compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores, mas famílias menores.
São dias de residências mais belas, mas lares quebrados.
Temos mais conhecimento, mas menos poder de julgamento. 
Temos mais medicina e menos saúde.
Rimos de menos, dirigimos rápido demais.
Nos irritamos facilmente.
Ficamos acordados até tarde e acordamos cansados demais. 
Raramente paramos para ler um livro.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. 
Falamos demais, amamos raramente 
odiamos com muita freqüência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida. 
Adicionamos anos à nossa vida, 
mas não vida aos nossos anos.
Já fomos à lua, mas temos dificuldade em atravessar a rua 
e dar boas vindas a um novo vizinho.
Dividimos o átomo, mas não os nossos preconceitos. 
Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, 
mas não a esperar com paciência.
São tempos de homens altos e caráter baixos.
Tempos em que se almeja paz mundial, 
mas a guerra nos lares continua. 
Temos mais lazer e menos diversão.
São dias de viagens rápidas, moralidade descartável,
ficadas de uma só noite, corpos acima do peso
e pílulas que fazem de tudo: 
alegram, inquietam, emagrecem, matam.
É um tempo em que há muito na vitrine e pouco no estoque.
Um tempo em que a tecnologia pode levar até você 
essas palavras. E cabe a você 
escolher se elas fazem alguma diferença (ou não).

28 de abril de 2012

'Chegadas e Partidas': a simplicidade 'no ar'

Chegadas e Partidas - GNT: sexta-feira às 22h00

Como é bom ter uma boa estória pra contar. De quem parte, de quem chega, de quem fica. E quando se sabe que é a Astrid Fontenelle que conduz esse desenrolar de emoções é melhor ainda. Acompanho a Astrid desde os tempos do 'Happy Hour' (ô saudades...) e assim que soube que ela estaria se 'reinventando' (palavras dela no último dia de programa) torci, vibrei, mas sabia que a 'hour' não seria mais tão 'Happy' assim das 19 às 20 da noite...

Em 2011, com a primeira temporada, no canal GNT, o 'Chegadas e Partidas' se mostrou como um programa emocionante, leve e simples. Tem simplicidade maior que se encostar em alguém que está abraçando o outro na despedida e puxar assunto para perguntar pra onde vai, quem são os abraçados, quanto tempo vai ficar no destino, se está deixando filhos, emprego, marido ou esposa pra tentar a vida em outro país?

E pra quem chega, a conversa é mais interessante. Parece que a bagagem é mais pesada. Além das malas, traz a saudade, o abraço que às vezes nem deu quando se despediu, a certeza de que sobreviveu e pode contar estórias na volta...

Me lembro uma vez que, esperando o vôo num aeroporto, me peguei querendo puxar conversa com pessoas que estavam esperando a chegada dos seus naquela porta de quem sai cansado da viagem, mas que ao rever familiares e amigos o cansaço vai embora na hora, sabe, mas eu cai na real e pensei: deixa isso pra Astrid, ela faria melhor do que eu... hehehe


Além do mais, o programa ganha com sua trilha sonora, um misto de letras e ritmos que fazem os olhos se encherem de emoção, pois no fundo você sabe que você poderia está lá também passando pela experiência do 'vai com Deus' ou 'seja bem vindo'. A própria música-tema do programa já diz tudo:


'Sabe, alguém quando parte,
é porque outro alguém vai chegar
Num raio de lua, na esquina, no vento ou no mar
O adeus traz a esperança escondida
Pra quê?
[...]
Pra quê querer ensinar a vida?
Pra quê sofrer?'
Cartão Postal - Rita Lee


Pois é, quem tem o privilégio de ter em sua casa a TV por assinatura tem dessas preciosidades NO AR. Que venham as próximas temporadas, pois estarei aqui na frente da TV disposto a conhecer gente que fica, gente que vai, gente que volta...

Sonhos que aprisionam - Ivan Martins






Havia na minha casa, até uns dias atrás, uma travessa cheia de pedras. Elas eram de cores, tamanhos e formatos diferentes. Tinham em comum o fato de haverem sido coletadas em viagens. Se eu estivesse num lugar especial, procurava uma pedra bonita e a metia no bolso. Mais tarde, de volta em casa, juntava o item novo à coleção. Haveria, talvez, umas 30 pedras na travessa.


Na semana passada, preparando a casa para uma reforma, disposto a recomeçar a vida, decidi que era hora de me livrar de coisas que eu vinha acumulando desnecessariamente há pelo menos 10 anos. Rodaram roupas, objetos, revistas, livros e, claro, as pedras. Mas não foi fácil. Cada vez que eu punha uma coisa de lado, com a disposição de me livrar dela, algo me incomodava profundamente. Havia uma dor ali, ou várias dores diferentes.

As pedras eram parte do passado que, de alguma forma, eu tentava agarrar e materializar. Os livros, vários que eu nunca tinha lido, representavam uma inquietação pelo futuro: agora eu nunca saberia o que há dentro deles. As roupas, muitas delas sem usar há anos, ficavam me acenando do chão, empilhadas, com as situações que haveriam de vir e nas quais eu sentiria falta delas.

O nome desse sentimento inquietante é apego.

A gente se agarra às coisas, como se agarra às pessoas e às ideias. Na verdade está tudo entrelaçado. As coisas representam pessoas, que nos remetem a sentimentos e ideias. Ou representam sentimentos e ideias, que nos lembram de pessoas. Qualquer que seja a ordem, esse sentimento é um fardo. Tentando reformar e recomeçar, tentando reiniciar a vida, a gente percebe como é difícil deixar as coisas para trás. Inclusive os sonhos e os planos, por mais banais e genéricos que sejam.

Assim como nos apegamos a livros que nunca lemos, ou CDs que nunca ouvimos, também nos apaixonamos por coisas que nunca vivemos e gostaríamos de viver, embora não sejamos capazes de explicá-las ou defini-las. Essa forma de apego é vaga, mas tem uma força brutal sobre as nossas ações.

A esperança de viver coisas espetaculares (mas indefinidas) no futuro impede que a gente se mova no presente. Ela leva, por exemplo, algumas pessoas a protelar indefinidamente relações afetivas duradouras. Elas não conseguem renunciar ao sonho de perfeição do conto de fadas ou abrir mão das possibilidades eróticas oferecidas por um planeta com seis bilhões de pessoas. Isso equivale à dificuldade de jogar fora um DVD que nunca foi visto. É apego pelo desconhecido.

Tenho a impressão de que esse sentimento pelo futuro é o maior obstáculo à mudança na nossa vida.

O passado é uma entidade com peso e qualidade definidos. Lidamos com ele todos os dias. Desapegar não é simples, como mostra a minha coleção de pedras, mas pode ser negociado, como sabem os analistas. Memórias podem ser reavaliadas, experiências podem ser diluídas no tempo. Podemos chegar à conclusão que sobreviveremos ao grande amor e ao grande trauma – e com alguma pesar, por um e por outro, somos capazes de enterrá-los em alguma medida.

O futuro é outra história. Nele residem todas as nossas expectativas. Depositamos neles nossas aspirações práticas e subjetivas. Em direção a ele arremessamos os nossos desejos não realizados, a redenção das nossas frustrações. No futuro encontra-se a pessoa que desejamos ser. A felicidade mora lá e nos assombra como um fantasma a cada minuto da nossa vida. Não saberíamos viver sem ela. Seria desumano.

É contra essa esperança enorme, avassaladora e perniciosa que temos de lutar todos os dias para tomar conta da nossa vida. Não basta olhar para trás e se livrar das coleções de pedras. Ou das roupas velhas. Para começar de novo, em qualquer idade, temos de jogar fora os sonhos embolorados e as ilusões. Precisamos nos livrar do futuro sem rosto que nos assombra.

É provável que a felicidade, como coisa duradoura, não exista. Mas, se ela pode ser encontrada em algum lugar, ainda que de forma fugidia, é no presente. Para enxergá-la, precisamos estar de olhos bem abertos, livres das sombras do passado e das luzes que cegam no futuro. Não é fácil, mas quem disse que a vida é simples?


Fonte: ÉPOCA, 25 de abril de 2012.

Quase isso... rsrsrs


27 de abril de 2012

O Corpo fala, o Corpo grita!

Levanta a mão quem concorda! rs
Recebi esta mensagem por e-mail e compartilho com vocês.
Tô começando a achar que tem fundo de verdade nisto!

O resfriado ocorre quando o corpo não chora. 


A garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.


O estômago arde quando as raivas não conseguem sair. 


O diabetes invade quando a solidão dói. 


O corpo engorda quando a insatisfação aperta. 


A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam. 


O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. 


A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. 


As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. 


O peito aperta quando o orgulho escraviza. 


O coração enfarta quando chega a ingratidão. 


A pressão sobe quando o medo aprisiona. 


As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza. 

Fazer o quê, né?


26 de abril de 2012

'Quero que você seja melhor, hei de ser melhor também.'

Depois - Marisa Monte

Tem música que quando cola no ouvido da gente é um perigo. 
Música de qualidade: aprecie sem moderação.
Música tema do Jorginho e Nina da novela das 9.
Postei por causa do vídeo que achei no 'tubo' 
em minhas navegações pelos mares da internet.
'Quero que você seja feliz, hei de ser feliz também...'
Depois... 


Como é que eu ligo isso???


Se voltar...


“Sorria, brinque, chore, beije, morra de amor, 
sinta, sonhe, grite e, acima de tudo, viva. 
O fim nem sempre é o final. 
A vida nem sempre é real. 
O passado nem sempre passou. 
O presente nem sempre ficou 
e o hoje nem sempre é agora. 
Tudo o que vai, volta. 
E se voltar é porque é feito de amor.”

Nada se compara ao Senhor!


Olho o mar - Josué Rodrigues



Olho o mar, imenso é o mar,
O homem não consegue dominar
Mas para Senhor ele é
Como uma simples gota de orvalho.
Olho o céu, infinito azul,
O homem não conhece os seus limites
Mas o Senhor pode abrangê-lo
Com um só relance de seu olhar.
Olho para o sol,
Quando despontando vem
Com sua luz aquecendo o dia
Mas o seu brilho não tem
O fulgor da glória do meu Senhor.
Olho as estrelas, incontáveis são,
Assim também o Senhor
Tem bênçãos para ofertar,
Àqueles que com fé o buscam.

25 de abril de 2012

Nunca perca a cabeça!


Felicidade - Lya Luft


Li dia desses na Revista Veja e compartilho com você esta inspiradora mensagem sobre a Felicidade. Leia-o e seja feliz!

Não se preocupem: não vou dar, pois não tenho, receita de ser feliz. Não vou querer, pois não consigo, dar lição de coisa alguma. Decido escrever sobre esse tema tão gasto, tão vago, quase sem sentido, porque leio sobre felicidade. Recebo livros sobre felicidade. Vejo que, longe de ser objeto de certa ironia e atribuída somente a livros de autoajuda (hoje em dia o melhor meio de querer insultar um escritor é dizer que ele escreve autoajuda), ela serve para análises filosóficas, psicanalíticas. Parece que existe até um movimento bobo para que a felicidade seja um direito do ser humano, oficializado, como casa, comida, dignidade, educação.

Mas ela é um estado de espírito. Não depende de atributos físicos. Nem de inteligência: acho até que, quanto mais inteligente se é, mais possibilidade de ser infeliz, porque se analisa o mundo, a vida, tudo, e o resultado tende a não ser cor-de-rosa. Posso estar saudabilíssimo, e infeliz. Posso ter montanhas de dinheiro, mas viver ansioso, solitário. Talvez felicidade seja uma harmonia com nós mesmos, com os outros, com o mundo. Alguma inserção consciente na natureza, da qual as muralhas de concreto nos isolam, ajuda. Mas dormimos de cortinas cerradas para não ver a claridade do dia, ou para escutar menos o rumor do mundo (trem passando embaixo da janela não dá). Tenho um amigo que detesta o canto dos pássaros, se pudesse mataria a tiro de chumbinho os sabiás que alegram minhas manhãs. Um parente meu não suportava praia, porque o barulho do mar lhe dava insônia.

Portanto, cada um é infeliz à sua maneira. Acho que felicidade também é uma predisposição genética: vemos bebês e criancinhas mal humorados ou luminosos. Parte dela se constrói com projetos e afetos. 

O que se precisa para ser feliz?, me perguntam os jornalistas. Melhor seria: O que é preciso para não ser infeliz? Pois a infelicidade é mais fácil de avaliar, ela dói. Concordo que felicidade é uma construção laboriosa quando se racionaliza: melhor deixar de lado, ela vai se construir apesar dos nossos desastres. Difícil ser feliz assistindo ao noticioso, refletindo um pouco, e vendo, por exemplo, que as bolsas despencam no mundo todo, os dinheiros derretem, muitas vidas se consumiram por nada, muita gente boa empobrece dramaticamente, muita gente boa enriquece (não direi que os maus enriquecem com a desgraça dos bons porque isso é preconceito burro).

Enquanto a histeria coletiva solapa grandes fortunas ou devora pequenas economias juntadas com sacrifício. Obama, de quem ainda sou fã, aparece elegante e pronuncia algumas de suas frases elegantes, mas aparentemente não diz grande coisa porque na legenda móvel embaixo de sua bela figura as bolsas continuam a despencar. Vamos consumir, vamos poupar, vamos desviar os olhos, vamos fazer o quê? Talvez em conjunto gastar menos, pensar menos em aproveitar a vida, e trabalhar mais - mas aí a gente reclama, queremos é trabalhar menos e gastar mais.

Aqui entre nós, vejo uma reportagem sobre a gastança de nossas crianças e jovens. Gostei do tênis azul, do amarelo e do rosa, diz uma menininha encantadora. Ah, e do lilás também. Qual a senhora vai comprar?, pergunta a repórter. A mãe, também encantadora, ri: Acho que todos. Está decretada a dificuldade de ser feliz, pois se eu quero todas as cores. todas as marcas, todos os carros, todos os homens ricos ou mulheres gostosas, preparo a minha frustração, portanto a infelicidade. Na ex-fleumática Inglaterra, bandos de jovens desocupados destroem bairros de Londres e cidades vizinhas. Seu terror são pobreza, desemprego, falta de assistência para os velhos e de futuro para os moços. Não há como, nessa condição, pensar em ser feliz, a gente quer mesmo é punir, destruir, talvez matar. Complicado.

Uma boa rima para felicidade pode ser simplicidade. Ainda tenho projetos, sempre tive bons afetos. O que mais devo querer? A pele imaculada,o corpo perfeito, a bolsa cheia, a bolsa ou a vida? Acho que, pensando bem, com altos e baixos, dores e amores, e cores e sombras, eu ainda prefiro a vida.

Simples-mente-simples!


24 de abril de 2012

Difícil aprender isso...


Redes e Aquários

Li hoje este texto do João Pereira Coutinho e compartilho com vocês.
Vale a pena lê-lo até o fim. Muito boa a reflexão!


"Há um novo crime na praça. E eu sou culpado aos olhos de amigos, colegas, até leitores. Não respondo a e-mails de imediato. Só passados alguns minutos - ou algumas horas.

Defendo-me como posso. Digo, a sério, que só consulto a internet duas vezes por dia -ao acordar e ao deitar. Questão de higiene - mental. Curiosamente, quase sempre estou a escovar os dentes.

Ninguém acredita. E, quem acredita, diz que isso não é desculpa: existem uns celulares que recebem e-mails em tempo real e permitem respostas em tempo real.

Agradeço a informação, mas não era preciso: eu próprio já recebi e-mails do gênero, que terminam com a declaração solene “esta mensagem foi enviada por iPhone”.

Nunca sei que responder: mostrar-me abismado com a proeza e aplaudir a grande honra que o sujeito me concedeu?

Às vezes, há situações bizarras. Alguém envia um e-mail. Minutos depois, envia outro, só para perguntar se eu recebi o primeiro. Duas ou três horas depois, vem mais um -dessa vez, uma repetição do inicial, para o caso de eu não ter lido.

Essa comunicação unilateral termina com um quarto ou um quinto, em que sou acusado das maiores baixezas (indiferença, preguiça, hostilidade etc.).

Em poucas horas, alguém iniciou e terminou uma comunicação comigo sem que eu jamais estivesse presente para dizer “presente!”. Que se passa com o mundo?

Os especialistas no assunto, psicólogos e sociólogos que pesquisam os paradoxos da internet, afirmam que estamos cada vez mais ligados e exigimos respostas cada vez mais rápidas uns dos outros. Certo, especialistas do óbvio, certíssimo.

A questão, porém, deve ser outra: que tipo de gente a internet está a produzir no século 21?

Foi precisamente essa pergunta que o escritor Stephen Marche formulou em artigo para a revista “The Atlantic” (“Is Facebook Making Us Lonely?”). As conclusões não são otimistas: estamos todos ligados, mas essa sensação de contato permanente não significa que o nosso isolamento (e a nossa solidão) decresceu.

O Facebook é, inevitavelmente, um caso clássico: que significa esse imenso continente virtual onde “existem” 845 milhões de pessoas, onde se publicam bilhões de comentários diários e onde se postam 750 milhões de fotos por semana?

Stephen Marche não faz parte dos luditas modernos para quem o Facebook é a “bête noir” da civilização ocidental. A resposta dele, depois de ler os últimos estudos sobre o fenômeno, é de uma sensatez que arrepia: a internet é um meio, não um fim. O que somos como seres sociais depende da forma como usamos as redes sociais.

Que o mesmo é dizer: quem usa o Facebook para substituir a realidade não aumenta o seu “capital social”. Pelo contrário, pode mesmo sentir o isolamento típico de um peixe que contempla o mundo através do vidro do aquário. Paralisante. Angustiante.

No artigo, o autor cita um neurocientista da Universidade de Chicago, John Cacioppo, que oferece uma metáfora ainda melhor: podemos usar o carro para ir ao encontro de amigos; ou podemos dirigir sozinhos pelas ruas da cidade. O mesmo carro, duas atitudes distintas.

A internet, e as redes sociais que ela comporta, é apenas um instrumento para, não um substituto de. O desafio, leitor, não está em quebrar o aquário. Está em sair dele de vez em quando.

Sair. Desligar. Não estar disponível. Ou, como escreve Stephen Marche, “termos a oportunidade de nos esquecermos de nós próprios”.

Eis, no fundo, a observação mais luminosa do ensaio: a nossa constante disponibilidade para os outros é apenas uma manifestação mais profunda do nosso insuportável narcisismo. E o narcisismo, como sempre, nasce de uma insegurança que procuramos preencher com o culto doentio do ego.

Pensamos que somos tão imprescindíveis que temos de estar presentes 24 horas por dia na vida alheia. E vice-versa: pensamos que somos tão importantes que os outros têm de estar permanentemente disponíveis para nós.

Lamento, amigos. Lamento, colegas. Lamento, leitor. Os meus silêncios não têm nada de pessoal. Nem eu nem você somos assim tão importantes."

[Fonte: Folha de S.Paulo, Ilustrada, 24 de abril de 2012.]

23 de abril de 2012

As Pontes de Madison... Que filme!

Tem cenas que o tempo não apaga...
Esta é um bom exemplo disso.
Meu passatempo preferido é 'entrar no tubo' de Vídeos.
E me deparei com este. 
Assistam-no. Comentem, se quiser.
Emocionem-se com a cena.
Dividam-se entre a razão e a emoção.
Sintam a angústia da personagem da Streep...
Fujam da tentação de ser tentado(a).
Afinal, tentação é pra ser vencida.


E pra você, qual cena de cinema mais te marcou???

Seja amigo(a) de sua alma!


Atenda ao chamado Dele!


"Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações."
Hebreus 3: 15

Hamlet - Shakespeare


"Sê forte.

Não dês língua a toda idéia
nem forma ao pensamento descabido.
Sê afável,
mas sem vulgaridade.
Os amigos que tem por verdadeiros,
agarra-os a tua alma em fios de aço,
mas não procures distração
ou festa com qualquer camarada sem critério.
Evita entrar em brigas;
mas se entrares, agüenta firme,
a fim que outros te temam.
Presta a todos ouvido,
mas a poucos a palavra:
ouve a todos a censura
mas reserva o teu próprio julgamento.
Veste de acordo com a tua bolsa
porém sê rico sem ostentação,
pois o ornamento às vezes mostra o homem;
Não sejas usurário nem pedinte:
emprestando há o perigo de perderes
o dinheiro e o amigo,
e se pedires,
esquecerás as normas da poupança.
Sobretudo sê fiel e verdadeiro contigo mesmo;
e como a noite ao dia seguir-se-á
que a ninguém tu serás falso."

(Parte da fala de Polônio, quando então, ele está dando conselhos ao filho que vai viajar. Em Hamlet)
William Shakespeare

22 de abril de 2012

Bom domingo e boa semana a todos!


CinePOP e Titanic

Cinespaço João Pessoa: Mag Shopping


Pra quem é ansioso como eu e quer saber dos filmes que entrarão em cartaz, aí vai uma indicação de site que mostra os filmes que estarão 'em breve' nas telonas dos cinemas do Brasil. É o site do Cinepop (http://www.cinepop.com.br/breve) que, até o momento, já faz uma previsão dos filmes que estarão em cartaz até 2015. 

Por falar em cinema, semana passada estive pela primeira vez no Cinespaço, cinema do MAG Shopping em João Pessoa, para assistir em 3D ao Titanic. Confesso que achei desconfortável ficar com mais um óculos na cara, mas valeu provar dessa experiência, apesar que não senti tanta diferença assim nas imagens...


Eu bem que queria que fosse assim, mas...


Achei engraçado voltar 14 anos depois a uma sala de cinema e assistir novamente ao filme ganhador de 11 estatuetas do Oscar. Bem que podiam tri-dimensionar outros filmes, o que acham??? Só para a moçada de hoje saber que os filmes de 10, 15 anos atrás não tinham bruxos, vampiros, avatares etc. e eram bem melhores que os de hoje em dia...

Pois é, cultura também é 'Vivência'!

20 de abril de 2012

The Piano Guys: Rolling in the Deep - Adele

Música de boa qualidade. 
Aprecie sem moderação.



Transforme-ação!

Se a situação é boa, desfrute-a; 

se é ruim, transforme-a; 

se não pode ser transformada, transforme-se! 

[Viktor Frankl]

A Natureza Das Coisas...

Quanta verdade numa letra de forró pé-de-serra...
Gosto muito de ler as letras de música, e uma delas
me chama a atenção e me convida a 'não se avexar'.
É uma música do paraibano Flávio José e atente-se para o nome dela:
'A Natureza das Coisas'... Encare uma letra de música (nem todas, claro)
como uma poesia e verás quanta sabedoria se esconde.

Se avexe não

Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada

Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas

Se avexe não
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa

Se avexe não
Amanhã ela pára na porta
Da sua casa

Se avexe não
Toda caminhada começa
No primeiro passo

A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexorávelmente chega lá

Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar.

Abrace-se, abraça-me!

O que é que você prefere?

19 de abril de 2012

SUA-VIDA-DE-pende-disso!





Meu desejo é que esse dia chegue pra você!

Mais um texto daqueles que nos enchem de coragem...
e nos desafia à autenticidade. Como é difícil no dias de hoje
não sermos cópia de ninguém, como é difícil!!!

"Eu tinha medo de ficar sozinho,

até que aprendi a gostar de mim mesmo.


Eu temia fracassar,

mas percebi que só fracasso se desistir.


Eu tinha medo do que as pessoas pudessem pensar de mim,

até que eu percebi que o que conta realmente é o que eu penso de mim mesmo.


Eu temia ser rejeitado,

até que percebi que devo ter fé em mim mesmo.


Eu tinha medo da dor,

até que percebi que o sofrimento só me ajuda a crescer.


Eu temia a verdade,

até descobrir a feiura da mentira.


Eu temia a morte,

até que aprendi que a morte não é o fim mas um começo.


Eu temia o ódio,

até que aprendia que o ódio é apenas “ignorância”.


Eu temia o ridículo,

até que aprendi a rir de mim mesmo.


Eu temia ficar velho,

até que compreendi que ganho sabedoria a cada dia.


Eu temia ser ferido nos meus sentimentos,

até que aprendi que ninguem consegue me ferir sem minha permissão.


Vamos enfrentar cada obstáculo,

à medida que apareça em nossas vidas com coragem e confiança.

haverá sempre uma esperança a mais."