30 de abril de 2012

Paradoxos de nosso tempo


Temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos.
Auto-estradas mais largas, 
mas pontos de vista mais estreitos. 
Gastamos mais, mas temos menos. 
Compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores, mas famílias menores.
São dias de residências mais belas, mas lares quebrados.
Temos mais conhecimento, mas menos poder de julgamento. 
Temos mais medicina e menos saúde.
Rimos de menos, dirigimos rápido demais.
Nos irritamos facilmente.
Ficamos acordados até tarde e acordamos cansados demais. 
Raramente paramos para ler um livro.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. 
Falamos demais, amamos raramente 
odiamos com muita freqüência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida. 
Adicionamos anos à nossa vida, 
mas não vida aos nossos anos.
Já fomos à lua, mas temos dificuldade em atravessar a rua 
e dar boas vindas a um novo vizinho.
Dividimos o átomo, mas não os nossos preconceitos. 
Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, 
mas não a esperar com paciência.
São tempos de homens altos e caráter baixos.
Tempos em que se almeja paz mundial, 
mas a guerra nos lares continua. 
Temos mais lazer e menos diversão.
São dias de viagens rápidas, moralidade descartável,
ficadas de uma só noite, corpos acima do peso
e pílulas que fazem de tudo: 
alegram, inquietam, emagrecem, matam.
É um tempo em que há muito na vitrine e pouco no estoque.
Um tempo em que a tecnologia pode levar até você 
essas palavras. E cabe a você 
escolher se elas fazem alguma diferença (ou não).

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