Muito é quando os dedos
da mão não são suficientes.
Pouco é menos da metade.
Ainda é quando a vontade
está no meio do caminho.
Lágrima é um sumo que
sai dos olhos,
quando
se espreme o coração.
Amizade é quando você
não faz questão de você e se empresta para os outros.
Vergonha é um pano
preto
que
você quer para se cobrir naquela hora.
Solidão é uma ilha
com saudade de barco.
Abandono é quando o
barco parte e você fica.
Saudade é
quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando,
mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Ausência é uma falta
que fica ali presente.
Tristeza é uma mão
gigante que aperta seu coração.
Interesse é um ponto de
exclamação ou
de
interrogação no final do sentimento.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Sentimento é a língua
que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Emoção é um
tango que ainda não foi feito.
Desejo é uma boca com
sede.
Paixão é quando
apesar da palavra “perigo” o desejo vai e entra.
Excitação é
quando os beijos estão desatinados pra sair da sua boca depressa.
Angústia é um nó muito
apertado
bem
no meio do sossego.
Beijo é um
procedimento inteligentemente desenvolvido para a interrupção mútua da fala quando as palavras
tornam-se desnecessárias.
Amor é... esse negócio de
amor não sei definir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário